A Cidade

A Cidade

A Cidade de Vassouras

Cidade do Ciclo do Café

Vassouras foi elevada à cidade, devido ao seu alto grau de progresso para a época, em 29 de setembro de 1857, continuando sua faustosa vivência até o 3º quarto do século XIX quando ocorreu a decadência do café.

Nas primeiras décadas do século XX ostentou o aspecto interiorano de uma cidade acolhendo turistas pela excelência de seu clima. Hoje tem quatro distritos, ocupando uma área de 487 km² e possuindo aproximadamente 40.000 habitantes.

Seus limites estão com os municípios de Barra do Piraí, Valença, Rio das Flores, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de Frontin e Mendes. Conhecida há muitas décadas como uma localidade própria para turismo, em 24 de dezembro de 1984 a lei de nº 818 declarou Vassouras como Estância Turística.

Distanciada a apenas 116 km da Capital do Estado, a cidade e seus distritos são um atrativo para aqueles que buscam um clima tropical de altitude e para os que se deixam seduzir por recantos do Vale do Paraíba que historiam a época advinda da opulência provocada pelos cafezais.

 

História de Vassouras

Breve História da Cidade de Vassouras

Francisco Tavares foi um dos primeiros fazendeiros a se estabelecer no caminho das Minas, desbravado nos fins do século XIX por Garcia Rodrigues Pais, que recebeu do Vice-Rei quatro sesmarias para explorar, nas margens do Rio Paraíba, além de mais uma para cada um de seus doze filhos.

Garcia Rodrigues Pais, filho de Fernão Dias Pais, o Caçador de Esmeraldas, herdou do pai a paixão desbravadora de sertões sendo e responsável pelo povoamento de extensas florestas virgens.

Vizinhas às terras de Garcia Pais apareceram outras sesmarias doadas pelos governadores do Rio e entre as quais as mais antigas supõem-se constar a do Alferes (depois Capitão) Francisco Tavares, na zona de Pau Grande, cujas terras passaram posteriormente a pertencer ao Capitão-Mor Manoel Francisco Xavier.

Nessas terras, por alvará de d' El Rei,  foi fundada a Vila de Paty do Alferes. O nome vem da união de Paty, pequena palmeira característica da região, e o designativo militar Alferes.

Fundada a Vila, sua Majestade ordenou que levantassem o pelourinho e construíssem casas para a Câmara, a Cadeia e outras oficinas.

Mas, apesar disso, no decorrer dos anos a sede do Município, integrada por Paty, Sacra Família e Vassouras, permaneceu inerte, contrastando com a crescente prosperidade das fazendas em suas cercanias.

Enquanto Paty do Alferes se via de braços com a falta de progresso, a povoação denominada Vassouras evoluía incessantemente.

Por esses tempos, a Câmara já começava a receber influente infiltração de fazendeiros de Sacra Família e de Pau Grande: os Gomes Ribeiro de Avellar, os Corrêa e Castro, os Teixeira Leite e os Ambrósio de Souza Coutinho. Valendo-se de tal influência, a Câmara aprovou, por unanimidade, a mudança da sede do município.

A regência trina formada por Francisco de Lima de Silva e pelos deputados João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho, o Marquês de Monte Alegre, promulgou em 15 de janeiro de 1833, o decreto que em seu artigo 4º declarava:

“Fica extinta a Villa de Paty de Aferes e em seu lugar, erecta em Villa a Povoação de Vassouras, compreendendo no seu Termo as Freguesias de Sacra Família e Paty do Alferes." 

Transcorridos dois meses, as personalidades da nova Vila aplaudiram a inauguração do símbolo da autoridade: o  pelourinho. Este foi elevado ao final da atual Rua Cel. Manoel Bernardes, local mais conhecido como Pedreira.

Divergindo de muitos outros construídos no País, o pelourinho de Vassouras foi erguido em colunas e guarnecido com argolas de metal tendo uma ponta de ferro na parte superior. Em 1870, portanto bem antes da Proclamação da República, ele ruiu e não foi reerguido. Isto evitou que Vassouras sofresse a ação da fúria popular quando, proclamada a República, seus exaltados adeptos saíram pelas ruas do País, querendo destruir tais símbolos de autoritarismo.

Vila de Vassouras parecia fadada a um destino maior. Depois dos primeiros moradores terem se dedicado à exploração do anil, da enorme criação de porcos e de pequenas produções agrícolas, era agora o café sua grande força de riqueza apesar de no princípio das plantações algumas opiniões divergentes sustentarem a queixa de que o café não teria tanto freguês como as produções anteriores, pois "só se tomava à sobremesa”.

Estavam errados, graças aos cafezais, Vassouras acumulou, nas décadas seguintes, tão crescente progresso que foi elevada à categoria de cidade no dia 29 de setembro de 1857.

 

Brasão

O Brasão

Inicialmente criado com a deliberação n.º 30, de 20 de Março de 1924; e atualizado com a deliberação n.º 353, de 26 de Abril de 1957.

 

brasao

 

 

Hino do Município

O Hino

O hino de Vassouras surgiu quando o então prefeito Maurício de Lacerda estava preparando uma grande festa em comemoração ao Centenário de elevação de Vassouras à categoria de Vila.

Walfrido Silva e Luiz Seabra, com a intenção de contribuírem com o evento, compuseram a letra e a música, respectivamente.

No dia 15 de Janeiro de 1933, no auge das comemorações, foi executado pela primeira vez o Hino a Vassouras, sob a batuta do maestro da Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, regendo a famosa corporação musical, presença enaltecedora da data festejada.

Letra:

 

Salve! Salve! Vassouras gloriosa

Salve! Berço de tantas tradições

Do teu passado a imagem grandiosa

Gravada vive em nossos corações.

Se orgulhosos nos faz o teu passado

O teu presente nos dá esperanças mil

Salve! Lindo torrão idolatrado

Salve! Ó terra risonha do Brasil.

Teus filhos te saúdam neste dia

Aniversário da tua fundação

Com um hino vibrante de alegria

Com um canto que fala ao coração.

Numa auréola de glórias altaneiras

E de louros a fronte a te cingir

Nós te adoramos, terra das palmeiras

Sempre impávida a marchar para o porvir.

 

Pontos Turísticos

Conhecendo Vassouras

Dados históricos dão conta que, além de outros nobres e ilustres cidadãos, muitos barões viveram em Vassouras. Eles forjaram um legado que, junto à beleza natural de Vassouras, forma o roteiro turístico da cidade.

Centro Histórico

Pode-se começar pela Praça Barão de Campo Belo, cujos canteiros servem como um tapete que leva à Igreja Matriz. Já a sede da Prefeitura foi, no passado, a Casa do Barão de Ribeirão, um exemplar raro de sobrado no estilo clássico. A sede da Câmara Municipal de Vassouras foi, no passado, a Casa de Câmara e Cadeia. Do outro lado da praça, em uma aliança com o presente, a marca do esforço municipal em unir elementos da história e da cultura: a Casa da Cultura Presidente Tancredo Neves.

O casarão da Santa Casa e Misericórdia, hoje Asilo Barão do Amparo, guarda em seu terreno o Memorial Judaico, um projeto paisagístico de Burle Marx. Os chafarizes também trazem importantes lembranças para o município. No largo da Pedreira o Memorial Manoel Congo - um escravo líder de insurreição, foi ali enforcado - resgata a luta do negro na história do café.

O Museu Cada da Hera, no alto da ladeira, é uma enorme propriedade onde se pode ter ideia do fausto em que viveu a aristocracia local. Os amplos salões, o mobiliário francês, a porcelana de indumentária feminina fazem o deleite do turismo histórico.

Hotéis e Pousadas

Saiba onde ficar em Vassouras!

Mara Palace Hotel

Rua Chanceler Dr. Raul Fernandes, 121, Centro

Tel. (24)2471-1993

Parque Hotel Santa Amália

Av. Sebastião Manoel Furtado, 256, Santa Amália

Tel. (24)2471-7007

Hotel Gramado da Serra

Av. Aldo Cavalli, 07, Centro

Tel. (24)2471-2314 / 2071

Hotel Fazenda Galo Vermelho

Estrada Vassouras - Miguel Pereira, 6814

Tel. (24)2471-1244 / 7200

Pousada Vale das Palmeiras

Rua Galeno Gomes, 35, Centro

Tel. (24)2471-7754 (TeleFax)

Pousada Cantinho da Doca

Rua Dr. Calvet, 179, Madruga

Tel. (24)2471-1051 / 1590

Pousada Veredas

Rua Rita de Jesus, 06

Tel. (24)2471-3350

Hotel Jardim Imperial

Rua Barão de Vassouras, 82, Centro

Tel. (24)2471-1877